A Economia Digital engloba também o conceito de convergência entre a tecnologia da informação e as tecnologias de comunicações por meio da internet e de outras redes.
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Caso ainda não saiba o que é a Internet das Coisas (IoT em Inglês), está na hora de procurar alguma literatura sobre o assunto. Nos próximos anos, quase US$ 2 Trilhões serão gastos para conectar máquinas através de mais de 21 bilhões de sensores.
O termo Economia Digital foi cunhado por Nicholas Negroponte em 1995 e depois apareceu em sua obra Being Digital, usando uma metáfora da passagem do modelo dos átomo (matéria, massa, transporte) para o modelo de bits de processamento (imponderabilidade, virtualidade, instantâneo e global). Nesta nova economia, as redes e infraestruturas de comunicação digital devem fornecer uma plataforma global onde as pessoas e organizações, definem estratégias, interagem, comunicam, colaboram e procurar informações para atuações coletivas ou conjuntas. Também é de o famoso “um laptop por criança” que não se realizou nem aqui nem noutro país.
Para que possa acompanhar este novo modelo econômico, impulsionado pela Internet, existe a necessidade de incentivar a utilização das tecnologias de informação, o que não é possível sem se referir a urgência em modernizar a administração pública, o que passa pela existência de um Governo com maior visão estratégica sobre o tema.
Investir na educação, em TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação),e incentivar as áreas de Tecnologias e Telecomunicações, agora 3G e 4G, e tornar o mercado mais aberto à concorrência são tarefas cruciais para o crescimento da Economia Digital.
Diversos países estão pensando a Economia Digital, como por exemplo o Canadá que está vinculado ao Ministério da Indústria e na Inglaterra, onde há um programa especial elaborado por um conselho. Em Bruxelas realizou-se um evento intitulado World Copyright Summit, como o próprio nome diz a tônica será a questão no Copyright no mundo digital.
A união européia organizou um abrangente simpósio em 2009 para discutir temas, a partir das comunicações móveis, ópticas e tecnologias convergentes, bem como serviços e aplicações. Foram identificados três temas chave da aplicação destas tecnologias para as discussões durante o evento: Sistemas Inteligentes de Transporte, Serviços de saúde e o Futuro da Infra-Estrutura de Internet.
Confira os principais fatores que farão com que empresas tenham sucesso na Economia Digital:
1) O ano da convergência de múltiplas clouds
O uso de cloud avançou para um estágio em que as empresas dependem cada vez mais dessa tecnologia. As companhias já usam múltiplas nuvens, e a necessidade de conectar e integrar ecossistemas diversos e separados a expectativas de desempenho e experiência do usuário acentuará ainda mais esta tendência em 2017. Nos próximos anos ocorrerão o ponto de ruptura, no qual ocorrerá a convergência de múltiplas clouds – pessoais, de dados, aplicações e infraestrutura – mudará substancialmente o modo com que pessoas e negócios operam.
2) A ascensão da borda digital
Há uma ruptura nos modelos de negócios que tem forçado mudanças no modo como empresas operam na economia digital. A convergência de múltiplas clouds exigirá uma extensão natural dos limites corporativos com relação aos negócios digitais para a borda - onde estão os usuários e os dados. Isto será importante para que as organizações interajam melhor com os clientes em tempo real, utilizando tecnologias sociais, móveis, analíticas e em nuvem.
3) O aumento da rede interconectada
As empresas se movimentarão para conectar seus mundos digitais e físicos, a fim de estenderem suporte aos negócios ao redor do globo. À medida que as companhias passem a fazer uso de múltiplas clouds, pode ser desafiador gerenciar soluções em diferentes ambientes com vários fornecedores. Se a estrutura correta de gestão de nuvens não for implementada, estes problemas operacionais podem começar a acumular-se rapidamente, levando a problemas graves com impacto na prestação de serviços na borda digital. Os próximos anos testemunharão a aceitação de uma rede interconectada entre empresas – em instalações neutras com relação a operadoras – para a criação de um sistema nervoso central que conecte todos os aspectos dos negócios digitais.
4) A segurança torna-se primordial
Para que os negócios digitais tenham sucesso, as empresas precisam solucionar a questão da segurança em um ambiente distribuído geograficamente entre pessoas, coisas, processos e informações. À medida que a cloud híbrida torna-se mais popular, as empresas perceberão que provedores em nuvem não fornecem todas as soluções de segurança necessárias. As próprias companhias terão que cuidar da segurança das suas aplicações e dados dentro do ambiente multi-cloud. As interconexões darão aos clientes a opção de migrar das plataformas tradicionais para ferramentas de segurança como serviço, com benefícios como a velocidade de implantação, facilidade de instalação e manutenção, e proteção em tempo real.
5) A era do comércio interconectado
O mundo dos pagamentos tem passado por mudanças mais rápido que nunca. A crescente adoção de smartphones e o acesso à web têm permitido o uso generalizado do comércio global, móvel e online. A abordagem padrão para a entrega de serviços de pagamento está começando a desaparecer e abre portas para novas tecnologias e modelos de negócios entre o comércio e os meios de pagamento. Ao mesmo tempo, a descentralização das ferramentas de pagamento traz mais valor para comerciantes, que agora podem selecionar as plataformas que melhor se adaptem aos seus negócios. Esta mudança exigirá que as organizações se tornem interdependentes e habilitadas para cloud, com conectividade confiável, segura e instantânea. Um universo de comerciantes e provedores de pagamento interconectados criará novas oportunidades para a integração das empresas de pagamento, varejistas, dados e marketing, permitindo novas soluções e parcerias ao redor do mundo.
6) Infraestrutura definida por software e rede de contatos avançada
O aumento contínuo e maciço no tráfego de dados por todo o mundo abriu o caminho para a nova era do backbone de rede global, constituído de cabos submarinos intercontinentais, redes sem fio 5G e satélites que emitem dados para a Terra por meio de lasers. As redes que, anteriormente, dependiam de fiação física, agora podem ser dinamicamente controladas por software. Avançando neste sentido, a próxima geração de infraestrutura será baseada em open source. Redes definidas por software (SDN, na sigla em inglês) e Virtualização de funções de rede (NFV, na sigla em inglês) irão centralizar e automatizar a gestão de grandes redes, distribuídas em múltiplos data centers, por meio de políticas simples.
7) A Internet das Coisas torna-se uma realidade
A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) evoluirá de soluções independentes de um único fornecedor para tecnologias que se comunicam e utilizam os mesmos dados. À medida que o número de fornecedores aumenta, o conceito de serviço de ponta a ponta irá prevalecer e a interconexão se tornará ainda mais importante para o acesso de redes e múltiplas clouds. Na sequência, o objetivo será aliviar a pressão das redes centradas nas próprias empresas, distribuindo o tráfego mais amplamente, e também controlar melhor a performance do fluxo de informações da IoT, com mais negócios em tempo real e insights operacionais.
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