A Transformação Digital vem provocando mudanças em muitas frentes, o que significa que os profissionais de TI têm muito a fazer.
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Do mesmo modo como os CFOs muitas vezes não entendem o vocabulário hermético de TI, você talvez ficasse surpreso em quantos CIOs não compreendem a diferença entre EBIT e EBITDA...
Educação mútua pode representar a base para o estreitamento de laços e principalmente na criação de uma pauta comum de prioridades.
Use as "antenas" do seu CIO para mapear tecnologias disruptivas que afetarão sua empresa.
E é cada vez mais importante ter um olhar mais aprofundado para cada uma dessas áreas emergentes.
1. IoT e M2M
Mais de 26 bilhões de dispositivos serão conectados ao IoT até 2020, e mais de metade dos novos processos de negócios e sistemas envolverão funcionalidades de Internet das Coisas de alguma forma. Atualmente, as áreas de TI das organizações seguem adotando uma abordagem comedida, perseguindo projetos-piloto em vez de implantações para valer - uma estratégia que parece prudente à luz de incidentes como o ataque DDoS que nocauteou uma parcela significativa de serviços de Internet no fim de 2016.
Na pesquisa Tech Forecast 2017, 20% dos entrevistados disseram que elementos da infraestrutura que suporta o ecossistema emergente de dispositivos interconectados - tecnologias IoT, sistemas máquina a máquina (M2M) e telemática - constituem coletivamente a área número 1 dos novos gastos. E 20%, separadamente, disseram que esta categoria aparece como a tecnologia disruptiva que mais provavelmente impactará suas organizações ao longo dos próximos três a cinco anos. Apesar disto, apenas 13% dos entrevistados estão testando ou pilotando projetos de IoT, embora 24% tenham projetos em andamento ou esperem lançar um teste em 2017.
Mesmo antes do incidente DDoS, muitos tinham sérias reservas sobre as implicações de segurança das tecnologias IoT. Por exemplo, uma rede de pizzaria, em particular, preocupam-se com a possibilidade de adulteração de freezers e fornos, cruciais às operações diárias e das vendas em mais de 60 pizzarias da empresa. Pensam que quanto mais coisas você conectar à internet, mais coisas podem trazer problemas.
A ideia de conectar os mundos físico e digital para promover inovação, eficiência e crescimento econômico global pode ser resumida no conceito de Negócios Inteligentes. A base de tudo é a possibilidade de obter informações, em tempo real, cobre cada etapa da cadeia. Essa visibilidade sobre o que está acontecendo agora é revolucionária. Permute que pessoas, empresas e organizações ajam com base em informações em tempo real e alcancem novos níveis de crescimento, produtividade e qualidade de serviço -- ou, em uma palavra, inteligência.
2. TI Self-service
Usuários de negócios, capacitados por serviços de nuvem fáceis de implantar e tecnologias de consumo fáceis de usar, estão marchando ao ritmo do seu próprio tambor, cada vez mais controlando as implantações de tecnologia sem a supervisão dos profissionais de TI.
Em vez de lutar contra esses esforços, as áreas de TI deveriam olhar para a ascensão da chamada Shadow IT como uma oportunidade para descarregar algum trabalho mundano e se concentrar em iniciativas mais estratégicas. A implantação de ferramentas que ajudem os usuários de negócios a se ajudar pode liberar funcionários de TI para trabalhar em outras coisas.
A TI Self-service foi o desafio mais perturbador dos seus negócios. A gestão da mudança foi crucial para uma implementação de ferramentas self-service bem sucedida.
As implementações de TI self-service mais bem sucedidas nasceram de uma parceria igualitária entre a TI e as áreas de negócios que estão solicitando acesso a dados ou serviços. Isso nem sempre é fácil.
O maior desafio para a TI é manter um controle rígido sobre a integridade dos dados corporativos. A TI também deve ter uma compreensão totalmente detalhada dos perfis de usuários que estão usando ferramentas de autoatendimento e seus níveis de acesso. E, por fim, colocar o movimento de autoatendimento em contexto. Sim, o acesso self-service a sistemas e dados empresariais dá aos usuários o poder e a flexibilidade que eles nunca tiveram antes, e sim, isso exige um maior nível de controle por parte da TI.
3. Pagamentos móveis
Como o smartphone transforma-se de uma ferramenta de comunicação em um dispositivo de estilo de vida, as empresas que vendem coisas para as pessoas estão abraçando os pagamentos móveis como um pré-requisito para fazer negócios, especialmente se estão cortejando millennials e consumidores em áreas urbanas.
De acordo com a pesquisa do Pew Charitable Trusts, possuir um smartphone é o catalisador mais comum para adotar alguma forma de pagamento móvel. De pessoas que já usam uma ferramenta de pagamento móvel, 72% são milionários da geração X ou Y, e a maioria tem maior probabilidade de morar em áreas metropolitanas, ter contas bancárias e ter educação universitária. As pessoas mais jovens vêem o valor dos pagamentos móveis por uma variedade de razões, desde conveniência até seu desejo de ganhar dinheiro com incentivos e ofertas.
4. Inteligência Artificial
Inteligência Artificial e sistemas baseados no conhecimento estão entrando na empresa como cortesia de tecnologias emergentes como IaaS, IoT e Big Data/Analytics e são popularizados por iniciativas como o Watson e o AlphaGo.
Um estudo recente da Universidade de Stanford deu uma olhada em como a Inteligência Artificial e seus subsets (Machine Learning e Deep Learning) afetarão a vida em 2030 em oito categorias, desde o emprego aos cuidados de saúde e transporte. Entre as suas conclusões, a IA Irá impulsionar avanços em veículos autônomos e veículos aéreos de entrega que irão mudar a vida nos grandes centros; nos cuidados de saúde, onde os sensores inteligentes ajudarão a a monitorar sinais vitais e coletar dados sobre a pressão arterial, níveis de glicose; e muito mais.
No setor empresarial, as empresas estão explorando como incluir IA e o aprendizado de máquina em aplicações mainstream de negócios e automação - principalmente através do uso de análise preditiva. Ainda estamos no início, no entanto, apesar do potencial para a IA elevar a barra e trazer eficiências para atendimento ao cliente, operações comerciais e até mesmo cibersegurança.
5. WiFi HaLow
A visão para um universo conectado de casas inteligentes, wearables, carros e tudo o mais, preparou o cenário para uma nova iteração da tecnologia WiFi, especificamente projetada para suportar os requisitos de baixo alcance e de longo alcance das aplicações IoT.
Um protocolo sem fio emergente conhecido como WiFi HaLow, baseado no padrão IEEE 802.11ah ainda em desenvolvimento e defendido pela Wi-Fi Alliance, promete dobrar a gama de conexões WiFi padrão e aproveitar a parte de 900MHz para atravessar obstáculos como paredes, além de cobrir longas distâncias para oferecer conectividade eficiente.
A HaLow não só oferece inúmeras melhorias de segurança e interoperabilidade, como também é capaz de suportar milhares de dispositivos por ponto de acesso, facilitando a localização de todos os pontos conectados pelos funcionários municipais, empresas e indivíduos na extremidade da rede.
Embora o WiFi HaLow esteja ainda em sua infância e produtos certificados não devam estar amplamente disponíveis antes de 2018, as organizações de TI já estão sentindo o calor para obter a próxima geração da tecnologia WiFi.
Um benefício adicional do WiFi HaLow para os desenvolvedores e usuários industriais é que a nova especificação vai compartilhar muitos dos mesmos aspectos do protocolo WiFi existente, incluindo interoperabilidade entre diversos fabricantes, forte segurança e facilidade de configuração. Além disso, vai suportar de forma nativa várias características IP.
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