Uma lei em Brasília restringe a entrada de propagandistas em unidades públicas de saúde. Outras três cidades têm iniciativas parecidas.
Em Campinas, São Paulo, uma portaria da Secretaria Municipal de Saúde proíbe desde 2016, salvo “com a expressa autorização” do secretário, a visita de representantes em todas as unidades da rede municipal. Há tentativas de revertê-la. Um Projeto de Lei de 2015, para garantir o acesso dos Propagandistas, foi aprovado em uma primeira votação – agora, aguarda a segunda. Não há previsão de quando isso deve ocorrer.
- Código de Conduta - O que é Proibido
- Código de Conduta - Como Deve ser a Interação com os Profissionais de Saúde
- Ribeirão Preto | Campinas - São Paulo
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Em Ribeirão Preto, São Paulo, até Dez|2016, vigorou um decreto que proibiu a presença de representantes de laboratórios farmacêuticos e similares nas unidades de saúde do município. Um projeto de decreto legislativo revogou o trecho sobre os propagandistas. Em nota, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) afirma que a proibição das visitas pode prejudicar o atendimento a pacientes, pois esse contato é realizado com o único e exclusivo objetivo de promover a atualização científica do profissional de saúde.
É provável que o caminho para relações mais éticas inclua também a cobrança pelos pacientes. Uma pesquisa nos Estados Unidos mostrou que eles avaliam como menos honestos e comprometidos com os pacientes os Médicos que receberam pagamentos da indústria. No Brasil, um levantamento on-line com mais de 1.700 pessoas, feito pelo ReclameAQUI a pedido de ÉPOCA, sugere que os brasileiros também estão atentos: 61% afirmam que os Médicos receberem visitas de Propagandistas os deixem desconfiados de que possa favorecer alguma Marca.
Revista Época
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