O transporte mundial de produtos identificáveis de forma exclusiva está associado a problemas específicos: Não são enviados artigos individuais, mas lotes inteiros em paletes ou em caixas de transporte. O acompanhamento do conteúdo das embalagens secundárias e terciárias é o próximo grande desafio para a Indústria Farmacêutica. No decorrer da agregação, os dados de embalagem serializados devem ser registrados corretamente e integrados em uma estrutura hierárquica para fornecer informações detalhadas sobre as estações dos pacotes individuais na cadeia de suprimentos.
Os desafios da Serialização estão bem documentados, mas a agregação global requer um nível mais alto de processamento de dados e de pensamento em rede. Com a quantidade correta de mercadorias em uma caixa e a aplicação de um rótulo, nem tudo está pronto. Esta série de artigos mostrará todas as implicações da Serialização e onde é necessária. Sua agregação, mesmo quando não necessária, é uma extensão lógica que possui várias vantagens.
A primeira etapa da nova norma, publicada no Diário Oficial da União em Dezembro de 2013, está em vigor desde o final de 2014 e a partir de dezembro de 2016 todos os Medicamentos deveriam cumprir essa exigência.
A Indústria Farmacêutica deve se adequar para atender às determinações da norma primeiramente com o conceito de Serialização de seus produtos. Isto significa que cada medicamento produzido deverá ter o seu próprio IUM - Identificador Único de Medicamento.
A partir do momento que os Laboratórios Farmacêuticos já estejam com toda a produção Serializada, cria-se um cenário possível para a implantação de um segundo conceito: a Rastreabilidade, que consiste no controle de cada IUM, desde sua fabricação até o seu uso. Para que seja possível instalar este conceito em toda a cadeia, é preciso que a Indústria Farmacêutica, os Distribuidores, as Farmácias e os Hospitais façam investimentos em tecnologia RDC 54.
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